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Manifestação contra a febre da mineração em Portugal

Os Guardiões da Serra da Estrela juntaram-se a outras organizações e movimentos na organização da "Manifestação contra a febre da mineração em Portugal" agendada para dia 21 de Setembro, às 13h30 em Lisboa.

Para saber mais, consultem o evento criado no Facebook: https://www.facebook.com/events/946562599029221/

E o flyer da Manifestação: https://drive.google.com/file/d/1fV581xXYZPb8zi11YGTygiFHNW3rFIHp/view?usp=sharing

"Não às Minas! Não à destruição! Não à contaminação!Chegou a hora de sair para a rua. É urgente parar a calamidade que está prestes a destruir o nosso país, as nossas terras, as nossas serras, as nossas águas, a nossa vida. 20% do nosso território está abrangido por pedidos de prospecção, pesquisa e possível extracção futura dentro dessa área, deixando populações inteiras vulneráveis à destruição ambiental, onde se abrirão crateras com 800 metros de largura por 350 metros de profundidade, a céu aberto.- A exploração de lítio e outros minerais coloca em risco a saúde das populações. As poeiras provocadas pelo desbaste podem provocar silicose, cancro do pulmão e várias doenças do foro respiratório, até vários quilómetros de distância.- A exploração de lítio e outros minerais consome grandes quantidades de água potável por dia, além do risco de contaminação de rios, ribeiras e reservas de água usadas na agricultura, na rede de abastecimento e o lençol freático será contaminado, colocando em risco a saúde pública a muitos quilómetros das explorações.- A exploração de lítio e outros minerais coloca em risco a biodiversidade. Estão em causa explorações em áreas protegidas Reserva Agrícola Mundial (FAO), Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés, Património Mundial da UNESCO, Rede Natura 2000, zonas limítrofes do único Parque Nacional (Peneda Gerês), no futuro Geopark Estrela e em vários Parques Naturais. - A exploração de lítio e outros minerais coloca em risco o património histórico, cultural e natural. Há áreas que correspondem à existência de património de interesse cultural, arqueológico, histórico, arquitectónico, paisagístico, artístico, património privado e o seu risco de expropriação.Sob o lema da transição energética e da tão anunciada descarbonização, não é de todo justificável que se destruam as águas, as serras e os ecossistemas. Tendo em conta que a viabilidade do modelo económico associado à mineração prevista é altamente questionável, não nos são dadas garantias de que irão existir soluções para os impactes gerados. As empresas de mineração correrão riscos de falir ou abandonar o nosso território, deixando um tremendo e irrecuperável passivo ambiental. Não aceitamos que o nosso território tenha sido alvo de campanhas de marketing no exterior, sem o nosso conhecimento, nem que os contratos tenham sido trabalhados à revelia das próprias populações. Estaremos no Largo do Rossio, no dia 21 de Setembro, pelas 13h30 e marcharemos até ao Largo Camões, dando voz à nossa causa. Unidos resistiremos. Pelos nossos direitos, junta-te a nós!"


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