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Relançamento do MANIFESTO pela Plantação de Árvores no Outono



A Primavera explode de cores porque surgem novos rebentos e folhas em árvores que passam o inverno em tronco nu. Este crescimento exige água disponível no solo e reservas de açúcar que a árvore foi armazenando nas raízes e ramos.

Quando se planta uma árvore, primeiro ela tem que se adaptar ao novo local e investir no crescimento de raízes que procurem nutrientes que são, depois, transformados em açúcar. Faz então sentido que as árvores sejam plantadas no final do Outono, o que lhes dará tempo para na primavera se concentrarem apenas no crescimento de ramos, folhas e flores.

A partir da primavera aumenta a temperatura. Ora as raízes desenvolvem-se melhor em solos frescos do que em solos quentes. Faz então sentido que as árvores sejam plantadas no final do outono, o que lhes permitirá desenvolver um bom sistema radicular antes que comecem a surgir folhas. A transformação de nutrientes em açúcares precisa de muita água: com um sistema radicular debilitado a planta tem dificuldade em suprir todas as suas necessidades, e por isso, amiúde, vemos cair as folhas de árvores recém-plantadas. Faz então sentido que as árvores sejam plantadas no final do outono, pois mesmo que as chuvas se atrasem a capacidade de sobrevivência da árvore será maior se ela tiver menos necessidades em água.

Reservemos a primavera e o Dia Mundial da Floresta ou da Árvore (21 de março) para cuidarmos ou celebrarmos as que plantámos em outonos anteriores, através de caminhadas, piqueniques, roteiros fotográficos, aulas ao ar livre, ações de sensibilização ambiental ou, simplesmente, com a contemplação do mundo natural de que fazemos parte. A efetividade de plantar árvores nesta data é diminuta, a taxa de sobrevivência dos espécimes é baixa, sendo um desperdício de recursos a todos os níveis. Faz então sentido mudar: vamos pôr Portugal a plantar árvores no outono! O Dia Mundial da Bolota (10 de novembro) e o Dia da Floresta Autóctone (23 de novembro) são datas simbólicas e propícias para realizar ações de plantação.

Subscrevem: -------------------------------------------------------------------------- Associação Guardiões da Serra da Estrela

Animactiva

ASE - Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela

Associação Juvenil Amigos do Cáster

Associação de Defesa do Paul de Tornada - PATO

Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente (Grupo Árvores)

Chão do Rio – Turismo de Aldeia, de Yellowtree Unipessoal, Lda.

CISMA – Associação Cultural

GEC - Grupo Ecológico de Cascais

GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente

FAPAS - Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade

LPN - Liga para a Protecção da Natureza

MAPA – Movimento Académico de Proteção Ambiental

Movimento Estrela Viva

Nascente - Cooperativa de Acção Cultural

Palombar - Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural

Sindicato Nacional da Proteção Civil

Veredas da Estrela


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